Voltei pra lá!

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Todo mundo lá!

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Vai lá!

Tuitando!

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Vai lá!

HQMIX Livraria

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Anote

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Vai lá!

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Soruda

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Soruda

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Hoje, 49 anos

Marcos Prado de Oliveira (Curitiba, 15 de Dezembro de 1961 – 31 de Dezembro de 1996) foi um poeta, músico, ator, jornalista e agitador cultural brasileiro. Personalidade extremamente vigorosa e carismática, que à sua volta agregou um time excepcional de criadores. Dono de uma extensa cultura artística em geral que com seus parceiros compartilhava, dedicava-se com paixão ao trabalho de recuperação da cultura popular brasileira, especialmente a música dos anos 30 e 40.

Desde 1978 divulgou sua poesia dentro dos mais variados formatos, unindo a força expressiva de sua dicção com música, artes plásticas, teatro, cinema e, especialmente, uma presença pessoal que fazia de suas aparições públicas verdadeiros happenings.

Em 1996 foi publicado na Coleção Catatau (co-edição da Fundação Cultural de Curitiba e Editora Iluminuras) O Livro de Poemas de Marcos Prado, uma reunião de material do Livro dos Contrários e de outros trabalhos do autor. Foto de Pablito Pereira

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Hoje, 103 anos

Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907) é um arquiteto brasileiro, considerado um dos nomes mais influentes na Arquitetura Moderna internacional. Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado. Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que desenhou para a cidade de Brasília.

“Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein” Oscar Niemeyer. Foto sem crédito

Oscar Niemeyer e o único sujeito que eu ainda acho que pode ser comunista. Mas somente até aos 105 anos. Depois, chega! É bom o moço tornar-se grouchomarxista o mais rápido possível. Solda

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A Pedreira é nossa

Desenho de Cesar Marchesini

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Vai lá!

Imperdível!

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Curitiba na mira do fotógrafo

Rua Tobias de Macedo, no centro de Curitiba; à direita, o Hotel Cacique. Década de 60. Coleção Synval Stocchero, acervo – Familia Stocchero / Casa da Memória

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Rá!

Foto de Ricardo Silva, em Paulo Jacinto (AL).

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Gazeta do Povo

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Amigos do peito

Foto de Nicole Tran Ba Vang

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Soruda

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30

O diagnóstico era obscuro, o tratamento claro. Teria que descansar, sair do país de preferência, onde os telefones celulares não me alcançariam, os e-mails seriam esquecidos, os compromissos descartados. Ano passado fiz duas viagens longas para a Europa. Quase 4 meses viajando, é verdade, a trabalho. Abri o mapa. Minha ignorância me afasta de locais como a Austrália. Minha total inaptidão na relação com o mar (gosto muito de vê-lo) me afasta de outros destinos prováveis. É fato, meu pânico de avião não me levaria até Bora-Bora ou lugares isolados no meio do Pacífico como o Havaí. Um dos sintomas do stress é frio. Cortada a Russia, portanto, que não conheço e que desejo tanto conhecer. Lugar para curar stress não é a Persia, não é o Cáucaso, não é a África. Pensei na África mais um pouco. Um dia. Sobrevoar o Saara foi algo inesquecível, mas meu avião costuma sempre passar pelas piores turbulências na costa do Senegal.

É claro, além de Paris, sempre teremos o Japão, mas longe e com 12 horas de fuso-horário, o que me causaria um transtorno enorme. O Brasil é sempre uma grande idéia, não conheço todo nosso litoral, nem os Lençois, nem Bonito. Mas qualquer um poderia me alcançar, mesmo vestindo um snorkel, submerso no rio Sucuri. Um ex-amigo me sugeriu um cruzeiro pelo Alaska, Coréia (um momento perfeito) e China. Minha empolgação pelo Caribe me fez passar umas duas horas em Aruba e entrar no primeiro avião disponível de volta para casa. India não. Mongólia não. Turquia, ainda não me resolvi quanto ao genocídio Armênio, Grécia! É isso! Mas ando tão atrasado com meus estudos pré-Socráticos. Arrisco Platão, Aristóteles e até um período decadente, cínico, cético ou estóico, mas o que falar sobre os epicuristas. O que falar sobre o prazer da vida?

E aí decidiu? Ela perguntou. Limpei a garganta e disse: Detroit? Ela não acreditou por algum tempo. O que você quer fazer lá, ser assassinado? Bem, você mora em São Paulo. Mas é a minha casa, eu nasci no Rio, conheço meus perigos. Tem algumas cenas musicais fluentes ainda, é a cidade do MC5, do The Stooges, Jack White. Além, é claro, de conhecermos Hitsville U.S.A., o quartel de Berry Gordy e da Motown. Não aceitou. Disse, hoje é um museu pequeno e nada mais, com roupas penduradas e bonecos de cera. Mississipi. Ela desacreditou. Eu repeti. Descer o Mississipi. Olha, está tudo aqui, desenhado no mapa, saímos de Nova Iorque (nós não vamos para lá há 3 anos). Passamos por Nashville, dizem que a cidade está incrível, vários grandes discos estão sendo gravados lá, cruzamos Dockery Farms, o que é Dockery Farms?, ela pergunta, uma plantação de algodão no Delta do rio, onde aparentemente trabalharam Charley Patton, Son House e Howlin`Wolf. Ali perto fica o cruzamento da 61 com a 49, para onde, é claro, o que é claro?, Robert Johnson, ainda muito jovem, levou sua guitarra e entregou para um homem negro e alto, reconhecido como o Diabo, que tocou algumas canções para o garoto antes de devolver o instrumento. Robert Johnson vendeu sua alma para o Diabo aqui neste lugar, você está vendo?, com o alfinete vermelho. A próxima parada seria Memphis Tennessee, a segunda cidade mais violenta da América, isso considerando que você descartaria Detroit, a primeira, o que eu acho triste. Em Memphis conheceríamos o Sun Studio (olha, fiquei arrepiado) onde Elvis gravou seu primeiro compacto, para presentear sua mãe, lado A My Happiness, lado B That`s When Your Heartaches Begin. Tudo está lá como Sam Phillips deixou, o mesmo microfone usado para cantar o primeiro single de rock-and-roll, Jackie Brenston e os Delta Cats, Rocket 88, em 1951. Passaram por lá, eu mal posso esperar, Johnny Cash, Carl Perkins, Charlie Feathers. É claro que, se eu perdi Detroit e a Motown, o que eu acho lamentável, conhecerei a Stax de Jim Stewart e Estelle Axton.

Espera aqui um pouquinho. O que é isso? Ela pergunta. Booker T & The MG`s. Eu poderia ter escolhido Pain In My Heart do Otis Redding, mas não sei porque essa me faz lembrar mais de lá. Descer até New Orleans, até o começo do século, a era do Dixieland, você sabe, depois, na década de 30, tudo isso espalhou para Nova Iorque e Chicago, a era do Swing, a do Bebop, mas lá no French Quarter poderemos sentir no ar as notas esquecidas de Basin Street Blues, Tiger Rag, When The Saints Go Marching In. O que é isso? Livery Stable Blues, o primeiro single de jazz. Ler Faulkner por lá deve ser uma experiência maravilhosa, não acha? Depois, poderíamos passar dias viajando de carro, a música popular Americana é a mais forte e a mais importante do século XX (concordo com Caetano), ouviríamos com o passar dos dias e das noites Skylark do Johnny Mercer (que nasceu naquela cidade que você quer conhecer, Savannah) passando por Santa Fe, ouvindo Change Partners a caminho de Las Vegas. O histórico Flamingo é uma boa escolha para 3 noites decadentes. Enfim, a California, Lacma, Rainbow Bar, Chateau Marmont, Sunset Boulevard, Hollywood Hills, Mulholland Drive, Death Valley, Mojave, Inland Empire, tudo ao som de Her Eyes Are A Blue A Million do Captain Beefheart, uma coisa meio Big Lebowski, e enfim San Francisco onde começaríamos nossa tour Kerouac, North Beach, Haight Ashbury. Ficaríamos em um lugar alto pra ver a cidade, Nob Hill ou Pacific Heights. A partir daí, faríamos a rota da primeira viagem de On The Road ao contrário, Salt Lake City Utah, Central City e Denver no Colorado, Cheyenne Wyoming, Stuart e Newton Iowa, e enfim, Chicago e Ozone Park em Nova Iorque. Se você se animar poderíamos passar por Detroit na volta. Você iria comigo?

Felipe Hirsch (O Globo)

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Soruda

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Hoje!

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Macaquinhos no sótão. Foto de Newton Maringas Maciel

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